O Mais Puro Evangelho

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Descrição

O MAIS PURO EVANGELHO

Francisco Mancebo Reis

 

SINOPSE

 

Paulo não escreveu Romanos para corrigir comportamentos profanos e desvios doutrinários. Entretanto, como geralmente acontece às igrejas, convinha orientar aqueles crentes em vários aspectos, especialmente relacionados com a Lei e a Graça, e suas implicações práticas. Crê-se que foi escrita em Corinto, provavelmente entre os anos 54 e 58 d.C.

Notável é a amplitude, a aplicação e a objetividade desta epístola, dirigida a judeus e não-judeus (gentios). Carta afirmativa é convincente. Por que afirmativa? Porque afirma com clareza e intensidade as misericórdias de Deus em Cristo. Por que convincente? Porque tenta conduzir o leitor à graça divina em resposta à fé humana, provendo para o homem uma justificação que não depende do mérito do humano, mas da bondade divina. Para Lutero, Romanos é “o mais puro evangelho”, “pão diário para a alma”. “Encontramos nesta epístola, em superabundância, aquilo que um cristão deve saber: o que é a lei, evangelho, pecado, castigo, graça, justiça, fé, Cristo, Deus, boas obras, amor, esperança, cruz, ressurreição. E como devemos proceder na relação com o próximo, seja justo ou pecador, forte ou fraco, amigo ou inimigo; e em relação a nós mesmos”.

Avalia-se Romanos como a epístola mais profunda, mais teológica, mais completa, e o livro mais importante de toda a Bíblia, “catedral da fé cristã”. A um só tempo, um livro de teologia e uma carta afetuosa. Conjuga teoria e prática. Até o capítulo 11 ocupa-se da doutrina cristã; a partir do capítulo 12, a ênfase está na vida cristã. Discurso e vivência como valores inseparáveis. Usando a conhecida figura da árvore, “Teoria sem prática é árvore sem fruto; prática sem teoria é árvore sem raízes”. Em João 13, após dar comovente exemplo de amor por meio de serviço, lavando os pés dos discípulos, o Mestre deixa esta lição: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (v 7). Por que esta epístola foi dirigida aos cristãos habitantes na metrópole do império romano? Ao menos por duas razões: 1 Paulo sabia da importância de utilizar as grandes cidades como centros estratégicos para difusão do Evangelho. 2 Em Atos 2.10 há referência a judeus e não-judeus presentes na festa do Pentecostes, e muitos deles, convertendo-se, teriam levado as boas novas de Jesus até Roma, tornando possível a organização de uma igreja naquela conceituada cidade.

Vale acrescentar que o apóstolo transparece um duplo zelo pela igreja: Pastoral e Doutrinário. Mesmo não sendo seu fundador nem seu pastor, sente o peso de problemas comuns às igrejas. Afinal, era um apologista dos princípios cristãos universais, em contraste com o nacionalismo judaico. Nos primeiros anos do cristianismo houve difícil relacionamento entre judeus e gentios no ambiente da igreja, e Paulo sabia pastorear. Quanto ao zelo doutrinário, o ensino básico da carta aos Romanos é a justificação, doutrina questionada pelos judeus, que confiavam na própria justiça como meio de salvação. Salvação pelas obras. O apóstolo teria recebido perguntas como estas: “Como é possível o homem se justificar diante de Deus? Como pode chegar a ser cristão?” O versículo-chave é Romanos 1.17: “No evangelho se revela, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito, mas o justo viverá da fé”. Em Romanos 3.10 lemos esta complementação: “Não há justo, nem sequer um”.

Conforme veremos ao apreciar o conteúdo da epístola, a parte doutrinária põe em destaque quatro palavras: condenação, reconciliação, santificação e glorificação. No decorrer das reflexões, capítulo por capítulo, teremos o ensejo de perceber uma visão bem ampla e diversificada do que o apóstolo expõe: idolatria, desvios no culto, o julgamento inevitável, o verdadeiro israelita, o patriarca Abraão como pai da fé, relação entre justificação e paz com Deus, relação entre Adão e Cristo, liberdade pela graça, a lei e o pecado, vida conjugal ilustrando a lei e a graça, filhos e herdeiros, sofrimento do presente e glória do futuro, intercessão do Espírito Santo, provas do amor de Deus, incredulidade dos judeus, soberania de Deus, predestinação, a nova vida, o uso correto dos dons, obediência às autoridades, amor ao próximo e cumprimento da lei, tolerância para com os fracos, liberdade e amor, imitação a Cristo, altruísmo, o exemplo de Paulo, planos de Paulo, saudações pessoais e aos companheiros de luta, doxologia (louvor a Deus).